quinta-feira, 1 de julho de 2010

21 to 22 to 13 to 21

Olá
Amigo, ou cumplice, como prefere?

Por algum motivo acho que vamos nos encontrar, digo fisicamente, ao vivo. Só não sei no que vai dar, não quero pensar na possibilidade de nos odiarmos, ou perder a graça que temos alimentado durante esses anos de amizade/relação/afetuosidade online. Que venha, então. Essa é uma carta, então deixe eu escrever até cansar.

Nesse momento estou na faculdade; pensando em como fazer dois trabalhos. Devem mesmo ser feitos, não posso nem quero ficar em recuperação. Preciso falar de identidade nacional em O Guarani, de Alencar --quando nem eu sei da minha concepção de identidade... rs. (Just dance, gonna be okay, dance...). O outro é sobre Navio Negreiro + Cadernos Negros, ambos da mesma disciplina: A literatura brasileira e a criação da nacionalidade.

Eu tenho gostado de algumas coisas por aqui. Só coisas: matérias, capítulos, capas, docentes; não pessoas. Por que? Porque as que encontrei eram sem grandes atrativos para mim. Então prefiro conservar as que já tenho, ou melhor, as quais eu me doei (o receptor desta é uma delas). Sabe porque, também? Intimidade. Ou o processo de adquirí-la mutuamente. E no fim de tudo, as pessoas não podem ser coisificadas (okay, isso ficou um tanto vago, mas que prossiga).

Bom que vc me ligou. Eu nunca te ligo; ainda bem que vc não me usa como padrão; eu só faço ligar vc a musicas, filmes, fotos que me tentam a dividir com alguém; além de cartas que escrevi e nunca chegarm ao destino.

Hoje eu completo 22 anos (minha família, amigos, círculo nunca usou 'primaveras', eu só fui ver na TV, quando não tinha mais graça.)Mas eu me sinto tanto com 13 quanto com 21. Não sei quando perceberei como é agir (ou foi) ao se ter 22 (in English, being 22). Não haverá bolo para os amigos, até porque eu não tenho muitos (e está Ótimo assim) e os queridos (porque realmente são por mim) estão em cantos diversos. Talvez, daqui a meia hora eu compre uma fatia de bolo, cante 'Bonn Anniversaire', de Charles Aznavour e fique feliz. Não, não esquecerei de 'Happy Birthday to Ya'. Abandonar o inglês agora, não sei, melhor não. É melhor agente ficar com o que gosta e se dar bem, procurar se, porque o 'novo', naturalmente, trará novas dificuldades, mesmas ingrenagens problemáticas e problematizáveis.

Somos jovens. E é bom ser jovem quando se tem um amigo que possa-se chamar para viver qualquer bobagem, alegria, morte, bonança, desgraça (que fique longe, rs!) que possa aparecer. Que venha a vida. Que venha a vida, possível.

A minha palavra favorita, agora, hoje é 'Possibilities'.


P. S. Alimentado por Jessye Norman, Aznavour, Jackson (History) ultimamente. Na esperança de ler muitos autores de língua estrangeira que me foram recomendados. Talvez o começo seja Beauvoir. Seja o que for.

Sem mais (agora).
More to come, defenitely.

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